O Biogás,e todos os seus atributos vinculados à descarbonização, é visto como um dos grandes agentes capazes de influenciar essa queda de processos não sustentáveis em todo o mundo. Com a Conferência do clima em Glasgow, no Reino Unido, identificamos ainda mais a importância do
Biogás frente aos impactos ambientais causados pelos processos produtivos com alto índice de poluição.
O uso de combustíveis fósseis é um dos grandes motivos que eleva a temperatura da Terra atualmente, pois também é protagonista nos problemas que envolvem a preservação do Meio Ambiente. O Acordo de Paris, feito por países que desejam mitigar os impactos ambientais em prol da neutralização das emissões de carbono até 2050, contribui para que eventos como esse tenham mais relevância socialmente, afirmando as estratégias que devem ser feitas até o objetivo final, daqui alguns anos.
Apesar de ter diversas vantagens que são ideais para a geração de energia elétrica, quando sua gestão não é realizada corretamente, o metano presente no Biogás representa um perigo muito maior que o gás carbônico. O metano, se lançado na atmosfera tem um potencial de 23 a 24 vezes maior do que o gás carbônico em relação ao efeito estufa, ou seja, um projeto de Biogás precisa realmente queimar este combustível com eficiência para evitar que o mesmo seja lançado na atmosfera, gerando prejuízos para o planeta.
O início da indústria do Biogás no Brasil surgiu a fim de resolver principalmente a questão ambiental relacionada a efluentes e resíduos sólidos, sendo necessária a degradação da matéria orgânica para descartar esse resíduo, aplicar no solo, devolver para um corpo receptor ou usar para a irrigação, e a partir dessas ações, o biodigestor surge como uma solução financeiramente viável em comparação com os tratamentos que necessitam de muita energia elétrica para fazer a aeração.
Essa perspectiva, possibilitou uma nova visão sobre o Biogás proveniente do tratamento anaeróbio de resíduos, uma vez que a alternativa tem um otimista potencial energético que precisa ser aproveitado, ainda mais no Brasil. A partir desse momento, há a necessidade de manusear de modo eficiente e o máximo de quantidade possível de Biogás para que realmente haja um aproveitamento dos atributos da fonte, a fim de mitigar a produção de gases de efeito estufa (GEE), promovendo um ciclo contínuo de aproveitamento.
Bruna Smaniotto, da equipe de Engenharia do CIBiogás, diz que o processo feito na UD Itaipu, com a planta de biometano, motivou a procura por iniciativas do tipo, capazes de ativar um passivo ambiental em aspectos relevantes economicamente e sustentáveis.
“A unidade realiza o tratamento ambientalmente adequado dos resíduos orgânicos de restaurantes e de produtos orgânicos apreendidos pelos órgãos federais, contribuindo, então, com a redução de gases de efeito estufa emitidos por esses resíduos e, ainda, produzindo combustível limpo e renovável, contribuindo para a descarbonização da matriz energética.”
A garantia da redução de gases a partir da queima eficiente em um gerador é uma das principais características da descarbonização dentro dos processos do biogás. Existem outras maneiras de fazer isso também, como as tecnologias para tomar o gás carbônico da emissão gasosa e o transformar em sólido ou líquido. A tecnologia, ainda nova no Brasil, possibilita a recuperação do CO2 através de um sistema de absorção química de gases para que não exista nenhuma emissão na atmosfera, ou que ainda emita o mínimo possível.
Ao falar da geração de energia elétrica, um grupo gerador ou motogerador, demonstra uma eficiência de queima muito maior em comparação com a queima em caldeira, e ainda maior em relação à eficiência do queimador flares, seja aberto (mais comum no brasil) ou um mais tecnológico, fechado, com controle de alimentação.
Rodrigo Zawadzki, Mestre em Química e Especialista em Biogás, Gerente Comercial da CHP Brasil, uma das associadas do CIBiogás, diz que isso acontece porque em um grupo motogerador existe uma série de sistemas de controle de automação para regular a mistura ar + combustível, o que garante que todo o combustível que está entrando no motor seja convertido para a captação de energia. Com isso, não há a saída de resíduos de metano, apenas tem-se o gás carbônico, CO2.
“Grupos geradores precisam ter um funcionamento contínuo, somente com paradas curtas de manutenção, isso se chama disponibilidade de máquina, nós da CHP Brasil trabalhamos com critérios mínimos de disponibilidade de máquina, de 90%. São 648 h no mês com o gerador operando, de maneira que minimize o tempo de máquina parada. Porque sempre que eu tenho máquina parada o Biogás está se acumulando no biodigestor, e se a pressão do biodigestor exceder o limite máximo que ela suporta, automaticamente uma válvula vai direcionar esse Biogás para um flare, o que é o correto a se fazer. Mas no Brasil, infelizmente, é muito comum ele ser direcionado direto para a atmosfera, sem ter queima alguma, e aí você tem sérios impactos ambientais.”
No Brasil ainda é comum encontrar algumas usinas operando com 40% ou 50% de disponibilidade de máquinas, normalmente por falta de tecnologia adequada para o tratamento do Biogás antes de entrar nos motogeradores. Cada vez que isso acontece, há uma geração maior de gás de efeito estufa na atmosfera e por isso o tratamento do Biogás e a manutenção das usinas são importantes para que os geradores estejam sempre em operação, destruindo o biogás adequadamente e evitando a poluição da atmosfera.
Nós, da CHP Brasil , através dos geradores de energia a Biogás , já conseguimos reduzir significativamente a emissão de gases de efeito estufa em todos os projetos em que estivemos envolvidos. Temos como foco o desenvolvimento de produtos inovadores e sustentáveis e estams fazendo a diferença no mercado de Biogás com o propósito em prol da descarbonização. Conheça o nosso gerador CHP400 e as soluções CHP Brasil para a geração de energia e contribua com a preservação do planeta a partir das energias renováveis.
Este gerador gera 2,3 kWh/Nm³ com Biogás 64% em metano (CH4), produtos similares dificilmente alcançam 2,0 kWh/Nm³, ou seja, estes 0,3 kWh/Nm³ proporcionado pelo CHP400 , pode representar uma redução de consumo de Biogás em torno de 11.000Nm³/mês ou uma geração de energia adicional de 25.000kWh/mês. Dependendo do custo da energia, se consideramos o valor de R$ 0,50/kWh estamos falando de um incremento de R$ 12.500,00/mês, equivalente à R$ 150.000,00/ano. Esse gerador de energia mais eficiente pode representar um retorno sobre investimento maior e um payback menor. Saiba mais sobre nossos produtos aqui.
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